terça-feira, 1 de março de 2011

Mariah Carey, Beyoncé e Usher criticados por se apresentarem para ditador

Os artistas fizeram shows particulares para o ditador líbio e seus filhos

Nos últimos anos, alguns grandes nomes da música, como Usher, Beyoncé e Maria Carey se apresentaram para o ditador da Líbia, Muammar Kadafi.

O líder líbio, que na semana passada mandou suas forças armadas atirarem contra aqueles que protestam contra o seu governo nas ruas do país, pagou aproximadamente um milhão de dólares para estes astros fazerem shows particulares para sua família e amigos em diversas ocasiões.

Na véspera do ano novo de 2009, Maria Carey fez uma destas apresentações para Kadafi, em St. Barts recebendo US$ 1 milhão para cantar quatro músicas para um dos filhos do coronel.

Beyoncé e Usher fizeram o mesmo no ano seguinte, por uma soma não revelada.

Agora que Kadafi está em todas as manchetes dos jornais mundiais por sua truculência, pessoas da indústria fonográfica resolveram criticar esses músicos por terem concordado em trabalhar para o político.

“Quando vi Beyoncé e Usher e quem quer que seja participarem de festas desses criminosos líbios... Estes indivíduos roubaram dezenas de bilhões de dólares de sua nação,” disse Howie Klein, ex-presidente da Reprise Records. “Músicos americanos e britânicos ricos que fazem parte desse mundo me dão ânsia de vômito.”

David T. Viecelli, agente do Arcade Fire e outros grupos diz:

“As pessoas acenam com um cheque e estes artistas não pensam de onde vem o dinheiro ou o que estão endossando passivamente. Não digo especificamente que Beyoncé ou Mariah não tiveram ética, porque não sei todos os detalhes. Mas se é verdade que o filho de Kadafi disse ‘Tenho US$ 50 milhões, venham e toquem para meus amigos!’ Acho que todos têm que dizer não para isso.”

Os agentes dos três músicos citados acima não quiseram comentar o assunto.

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